Science Europe

Mérito reconhecido “fora de portas”

Miguel Seabra eleito presidente de Science Europe

 

A Assembleia Geral de Science Europe reunida em Cracóvia, elegeu por unanimidade no passado dia 14 de Maio, Miguel Seabra, actual presidente da FCT, para exercer as funções de presidente da Science Europe, para um mandato de dois anos que se inicia em 1 de Setembro de 2014. Miguel Seabra sucede nessas funções a Paul Boyle, Chief Executive do Economic and Social Research Council do Reino Unido.

Na ocasião, o presidente cessante, Paul Boyle, manifestou a sua satisfação pela “(…) designação do Miguel como próximo Presidente de Science Europe “, acrescentando que o nomeado havia tido já um papel instrumental na Assembleia Geral e como membro da Direcção (Governing Board). Boyle manifestou a sua convicção de que Miguel Seabra “(…) will undoubtedlly lead the organisation from strength to strength (…)” e desejou-lhe felicidades.

Parece assim dever concluir-se que, contrastando com aquilo a que vamos assistindo em Portugal, a Science Europe está no bom caminho.

No discurso que pronunciou perante a Assembleia Geral da Science Europe, Miguel Seabra declarou-se, “lisonjeado e honrado com a nomeação”, lembrando que Science Europe, criada em 2011, fez já um longo caminho em que se afirmou como “ (…) a voz dos Organismos de Financiamento e Execução de Investigação na Europa.” Acrescentou que a sua visão da organização a que irá presidir, visão que entende ser partilhada por todos os seus membros, “(…) é a de confirmar Science Europe como parceiro determinante na configuração da política científica europeia.”

São membros da Science Europe, que se apresenta com a divisa “Shaping the future of Research”, 52 organizações de 27 países. Os seus membros representam, globalmente, em termos financeiros cerca de 30 mil milhões de Euros. Os objectivos expressos da associação são a promoção dos interesses colectivos dos seus membros, oferecendo-lhes uma plataforma de colaboração nos planos das políticas e das actividades.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia é o único membro português da Science Europe. Em alguns outros países existem várias agências de financiamento da investigação, em regra orientadas para domínios específicos, que estão filiadas na Science Europe. É assim, nomeadamente, nos casos do Reino Unido, da França ou da Alemanha.